EDITORIAL
Atravessamos uma fase entusiasmante marcada pela participação da HISTEDUP na organização
de um conjunto de importantes eventos académicos da nossa área. Em julho
passado realizou-se no Porto a 41.ª edição da International Standing Conference for the
History of Education (ISCHE) cujo sucesso foi testemunhado por todos/as os/as que nele
participaram. Em setembro realizou-se em Braga, com idêntico sucesso, o IX Encontro
Ibérico de História da Educação que voltou a assumir o caráter de uma summer school,
tendo sido privilegiada a intervenção dos jovens investigadores. De ambos os eventos
vão resultar publicações: no caso da ISCHE, como é habitual, uma seleção de papers a
serem publicados na revista Paedagogica Historica; no caso do Encontro Ibérico, um e-
Book contendo versões mais desenvolvidas das conferências proferidas e das comunicações
apresentadas. Neste momento, encontram-se em preparação tanto o XII Congresso
Luso-Brasileiro de História da Educação (COLUBHE 2020), a realizar em Cuiabá (Mato
Grosso, Brasil) entre 23 e 26 de junho de 2020, em cuja organização colaboramos, como
o XIV Congresso Iberoamericano de História da Educação (CIHELA 2020), a realizar em
Lisboa entre 20 e 23 de julho deste mesmo ano e em que a HISTEDUP é a principal entidade
organizadora. Podemos encontrar notícias sobre estes quatro eventos nesta edição
do Boletim.
Encerrou recentemente o projeto INOVAR – Roteiros da inovação pedagógica, coordenado
por Joaquim Pintassilgo, que mobilizou, durante 3 anos e meio, uma vasta equipa de membros da nossa comunidade, tendo possibilitado o desenvolvimento de cerca de
duas dezenas de linhas de investigação, na maior parte dos casos, originais e que resultou
num conjunto amplo de publicações (designadamente, 6 livros e 26 artigos em revistas
internacionais, para além de um número muito elevado de capítulos de livros e
de comunicações nacionais e internacionais). Continuam em desenvolvimento os projetos
MRIR – Memórias Resgatadas, Identidades (Re)construídas, coordenado por Ana
Isabel Madeira, e REduF – Raízes da Educação para o Futuro, coordenado por Margarida
Louro Felgueiras, dos quais se esperam resultados igualmente significativos e de grande
relevância social e cultural tendo em conta os territórios onde se centram. Já tivemos,
num anterior número do Boletim, uma informação sobre o projeto MRIR; podemos
agora encontrar, neste número, uma informação sobre o projeto REduF.
Os exemplos aqui apresentados, tanto no que se refere a grandes eventos académicos
internacionais como a projetos de investigação concluídos ou em desenvolvimento,
atestam o dinamismo que tem caracterizado a comunidade portuguesa de História da
Educação. Para continuarmos nesta linha necessitamos, no entanto, do apoio de todos/
as. Terminamos, assim, com o apelo a todos/as os/as colegas que têm alguma ligação,
em termos de ensino ou de investigação, à nossa área e que ainda não são sócios da
HISTEDUP para que formalizem a sua adesão; a todos aqueles e aquelas que já são sócios
apelamos a que mantenham as quotas em dia. Uma situação financeira estável é
uma condição indispensável para que a Associação possa desenvolver cabalmente as
atividades a que se propôs, em particular num momento em que, com a organização do
CIHELA 2020, enfrenta um exigente desafio em termos financeiros.
A Direção da HISTEDUP