EDITORIAL
Constituída há pouco mais de dois anos, a HISTEDUP tem procurado, através de diversas iniciativas desenvolvidas em Portugal e no estrangeiro, afirmar a comunidade portuguesa de historiadores da educação. E cremos que o tem feito de maneira bemsucedida. Se, em 2016, através de um conjunto muito significativo de atividades associativas, mostrámos a vitalidade que pretendíamos imprimir à nossa ação – bastará, para o efeito, lembrar a realização do COLUBHE e do VIII Encontro Ibérico de História da Educação –, agora, no decurso de 2017, perspetivam-se novos e importantes desafios. De facto, na próxima Assembleia Geral da HISTEDUP, a realizar no início de junho, discutiremos a nossa participação e/ou organização dos seguintes encontros científicos: Ibérico (Braga, 2019), CIHELA (Lisboa, 2020) e ISCHE (Porto, 2020). Trata-se, certamente, de uma responsabilidade acrescida, pressupondo o envolvimento dos sócios e, não menos importante, o compromisso da presente e da futura Direções.
Interessa, por outro lado, dizer que nos próximos meses a comunidade científica portuguesa estará representada nos seguintes eventos: Congresso internacional «Sociedad, educación y élites» (Bilbao, 17 a 19 de maio de 2017); «ISCHE 39: Education and Emancipation» (18 a 21 de julho de 2017); «Genève, une plateforme de l’internationalisme éducatif au 20e siècle» (Genebra, 14 a 15 de setembro de 2017); «XIX Coloquio de Historia de la Educación» (Escorial, 19 a 22 de setembro de 2017).
A par, é importante que a comunidade portuguesa de historiadores da educação vá progressivamente acolhendo jovens investigadores (também na HISTEDUP). Um sinal claro de mudança nesse sentido (de renovação, portanto) foi dado no último Encontro Ibérico (Lugo, 2016). De facto, as comissões organizadoras optaram por dar voz a investigadores recém-doutorados ou, mesmo, em fase de conclusão de doutoramento.
A divulgação da produção científica portuguesa – refira-se, por exemplo, que na página web da HISTEDUP estão já disponíveis as atas dos ibéricos (1992-2016) – é, certamente, uma forma de dar corpo a uma comunidade e de unir diferentes gerações de investigadores.
A Direção